“Não há epidemia nem risco de epidemia de H1N1 no Brasil ou nos Estados do Sul”, voltou a afirmar o ministro Alexandre Padilha (Saúde) na tarde de hoje. Ele já havia negado uma epidemia na semana passada.
O ministro disse que a situação epidemiológica deste ano é “absolutamente diferente” da que existiu durante a epidemia mundial, em 2009. E destacou que o Brasil atingiu a meta de vacinação contra a gripe este ano, o que, segundo ele, não ocorreu em outros países.
Padilha afirmou ainda que o ministério vai enviar vacinas aos Estados que demandarem reforços, mas apenas para a vacinação dos grupos de risco definidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e seguidos pelo Brasil.
Ele destacou que a principal tarefa no momento é oferecer o oseltamivir (o Tamiflu, antiviral usado no tratamento da doença), o mais rápido possível para os grupos de risco e para pessoas que estejam fora do grupo de risco, mas em cidades onde há comprovação de circulação do H1N1.
“O Chile teve três vezes menos mortes que a região Sul do Brasil este ano, só com o uso do Tamiflu”, disse.
Este ano, foram registrados 1.762 os casos da gripe A, concentrados nos Estados do Sul, em São Paulo e em Minas Gerais, segundo informações do Ministério da Saúde. Ao todo, 210 pessoas morreram pela doença.