Brasília – O ministro da Justiça, Tarso Genro, viaja no sábado (22) ao Principado de Mônaco para tratar pessoalmente do processo de extradição de Salvatore Cacciola, ex-dono do banco Marka, preso no último sábado (15) pela Interpol.

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Ontem (18), Mônaco negou o pedido de relaxamento de prisão feito pelos advogados de defesa do ex-banqueiro.

Segundo o Ministério da Justiça, Tarso se encontrará com o diretor-geral da Justiça de Mônaco (cargo equivalente ao de ministro no Brasil), Philipp Narminau, quando apresentará um resumo dos trechos mais importantes das 552 páginas da sentença de condenação de Cacciola.

O ministério também informou que o Brasil ainda não recebeu a resposta de Mônaco sobre o pedido de prisão preventiva com fins de extradição feito pela Justiça Federal brasileira.

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O documento foi encaminhado ontem pela representante da embaixada do Brasil na França, ministra-conselheira Maria Laura da Rocha. O ministro viaja com a finalidade de reforçar o pedido.

A presença de uma autoridade brasileira havia sido pedida pelo próprio Principado para que o Brasil explicasse melhor a importância deste processo para o país.

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Se Mônaco aceitar o pedido de prisão preventiva, o Brasil terá a garantia de que Cacciola ficará preso até o julgamento do pedido de extradição. Neste caso, o país terá 20 dias para fazer o novo pedido.

Em 2005, Cacciola foi condenado a 13 anos de prisão por crimes contra o sistema financeiro. À época, ele estava foragido na Itália.