São Paulo – O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (12) que o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Educação está dentro do cronograma previsto. ?Nós estamos essa semana capacitando os consultores que vão à campo elaborar os planos de trabalho com os prefeitos e governadores. Essa capacitação deve se estender pelo mês de junho?, informou.

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?Eu, pessoalmente, estou empenhado numa mobilização de prefeitos e governadores, visitando cada estado da Federação, começando pelo Norte e Nordeste, onde a situação é mais difícil e onde os recursos vão ser aportados mais rapidamente. A partir de julho os planos de trabalho plurianuais começam a ser estabelecidos?, afirmou Haddad.

De acordo com o ministro, o desafio maior do plano é melhorar os indicadores de qualidade da educação nos municípios que estão abaixo da média nacional. ?O desafio é chegar até abril do ano que vem, portanto 12 meses depois do lançamento do plano, com os mil municípios com os piores indicadores de qualidade atendidos por termos de parceria com o Ministério da Educação. Se nós tivermos um plano de trabalho com esses mil municípios será um bom começo, embora o objetivo do plano seja atender todos os municípios que estejam abaixo da média nacional?.

O ministro defendeu que o Brasil deveria investir, seguramente por mais de dez anos, 5% do Produto Interno Bruto (PIB) apenas em educação básica, sendo que o investimento global no setor deveria atingir 6% do PIB.

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Para Haddad, esse percentual serviria ?para corrigir uma dívida histórica com a educação, que nunca recebeu uma atenção definitiva?.

O ministro salientou o trabalho de gestões anteriores, mas enfatizou que a prioridade deve ser a educação. ?É óbvio que eu não quero diminuir o trabalho que foi pelo Ministério da Educação em gestões anteriores, mas a grande verdade é que o país precisa se encontrar em relação à educação e resgatar de uma vez por todas essa dívida. Acho que é o melhor investimento que nós podemos fazer neste momento?.

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Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de 2000 a 2004 o Brasil investiu 4% do PIB em educação, com exceção de 2002, que investiu 4,2%.

Fernando Haddad participou do seminário do Grupo de Líderes Empresariais e falou sobre Educação: Um Projeto para Mudar o Brasil.