O Ministério Público pediu nesta segunda-feira (6) à Justiça Federal a renovação da prisão temporária do empresário Arthur Wascheck Neto, preso na semana passada pela Operação Selo, da Polícia Federal, como cabeça da quadrilha que fraudava licitações na Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). As investigações indicam que nos últimos cinco anos a quadrilha teria desviado cerca de R$ 180 milhões com fraudes e combinação de preços nos contratos para fornecimento de bens e serviços à estatal.
Além de Wascheck, foi pedida a renovação da prisão do empresário Marco Antônio Bulhões e do servidor da ECT Sérgio Dias Franco, que ajudava a quadrilha com informações privilegiadas e no direcionamento de licitações, mediante recebimento de propina. Na operação, cinco pessoas tiveram decretada prisão temporária, de cinco dias.
O MP não considerou necessário renovar a prisão de dois deles, o empresário Antônio Félix Teixeira e o servidor da ECT Luiz Carlos de Oliveira Garritano, que colaboraram com as investigações e teriam participação menor no esquema. Esses dois devem ser soltos amanhã.
