O Ministério Público Federal de São Paulo entrou nesta quarta-feira (18) com ação civil pública, com pedido de liminar, para suspender todas as atividades do Aeroporto Internacional de Congonhas. A interrupção inclui as operações de pouso e decolagem nas pistas principal e auxiliar. A Justiça Federal confirmou o recebimento da ação, mas informou que o processo ainda não foi distribuído para nenhuma vara.
Na ação, os procuradores Fernanda Taubemblatt, Márcio Schusterschitz Araújo e Suzana Fairbanks de Oliveira pedem o fechamento de Congonhas até que sejam confirmadas as condições de segurança do aeroporto e afastadas as dúvidas trazidas pelo acidente de ontem com o avião da TAM. O Ministério Público solicita também a realização de perícia por entidade independente e externa aos quadros governamentais, a fim de evitar conflitos de interesses.
No início do ano, a pedido do Ministério Público, o juiz Ronald de Carvalho Filho concedeu liminar que impedia o pouso de aviões Fokker 100, Boeing 737-700 e Boeing 737-800 no aeroporto. Na ocasião, os procuradores defenderam a interdição total da pista, por conta das derrapagens de aviões em dias chuvosos. A liminar foi derrubada a pedido da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a ação acabou extinta, segundo informações da Justiça Federal.
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