O Ministério da Saúde orientou a aplicação da terceira dose dos imunizantes contra a covid-19 da Pfizer ou da AstraZeneca para qualquer pessoa vacinada com a Coronavac que irá fazer viagens internacionais a países que não aceitam o produto fabricado pelo Instituto Butantan.

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Foi autorizada também a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da AstraZeneca para 28 dias, e da Pfizer para 21 dias. Os métodos de comprovação de viagem ficam a cargo de cada estado e município.

Não há limite de idade ou público alvo, e a antecipação pode ser estendida a pessoas do núcleo familiar como pai, mãe, filhos e cônjuges, desde que comprovada a viagem ao exterior.

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“Estados e municípios poderão avaliar as situações individualmente com intuito de encontrarem o melhor esquema vacinal, de acordo com a disponibilidade do imunógeno, que garanta proteção e segurança ao indivíduo, pautados em diretrizes nacionais respaldadas cientificamente”, diz o documento.

A decisão foi publicada em 22 de outubro e tem como objetivo nortear a decisão de estados e municípios sobre a antecipação de segundas e terceiras doses da vacina contra a Covid-19 com base nos critérios regulatórios dos países de destino dos viajantes. A nota é assinada por Rosana Leite Melo, secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19.

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“Por se tratar de uma exceção, a pasta reitera que seja cumprido o que é pactuado, de forma tripartite, entre União, estados e municípios para que a campanha de vacinação contra a Covid-19 avance de maneira uniforme em todo o país e que não ocorra aplicação de doses em desacordo com o que está pactuado”, afirma o Ministério da Saúde, em nota.

Segundo o infectologista Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), a decisão é acertada pois estudos já comprovaram a eficácia das vacinas em casos de intercambialidade de fabricantes e nos intervalos propostos pelo Ministério da Saúde. Kfouri destaca também que é uma situação de exceção, apenas para pessoas que têm viagens programadas para o exterior.

“As recomendações estão corretas, obviamente nós temos que levar em conta que não é uma situação rotineira, é para pessoas que tem necessidade de viagem comprovada, vão representar o Brasil fora”, explica. “Era uma saída necessária, uma demanda importante para muitos brasileiros.”

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