O Ministério da Saúde anunciou o envio de 7 toneladas de remédios e materiais médicos para os moradores do Rio de Janeiro atingidos pelas chuvas no Estado, que mataram 288 pessoas de acordo com contagem divulgada na manhã de hoje pela Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil. Os estojos podem atender a 45 mil vítimas. Hoje, o ministro Alexandre Padilha acompanhará a presidente Dilma Rousseff (PT) em vistoria às áreas atingidas.
Os anti-inflamatórios, antiparasitários, analgésicos, antitérmicos, anti-hipertensivos, ataduras, esparadrapos, luvas, máscaras, cateteres e seringas, entre outros componentes, serão usados, principalmente, em Teresópolis e Nova Friburgo. Além disso, o ministério monta um esquema especial de atendimento nos hospitais federais. O Departamento de Gestão Hospitalar Federal (DGH) pôs à disposição parte das 75 salas cirúrgicas dos hospitais federais (Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, Lagoa, Ipanema e dos Servidores).
As cirurgias eletivas, sem caráter emergencial, podem ser adiadas para dar prioridade aos feridos com as chuvas. Médicos e enfermeiros serão enviados às regiões castigadas. De acordo com o ministério, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Teresópolis voltou a funcionar após queda de energia. Hospitais filantrópicos da região também terão mais verbas para ampliar atendimento – o valor será definido hoje pelo governo do Rio, que pedirá o montante ao governo federal.
Já em Nova Friburgo, um hospital de campanha será montado pelo governo do Estado. A pasta bancará o custeio da operação. Ainda segundo o ministério, a administração federal mantém contato com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo para verificar a necessidade de remessa de insumos também para as vítimas paulistas.