Um suposto miliciano foi preso na manhã desta segunda-feira, 9, acusado de praticar uma chacina em Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro, na madrugada de 25 de março. Na ocasião, cinco jovens foram mortos na área de lazer do Conjunto Habitacional Carlos Marighella, que integra o programa Minha Casa Minha Vida e fica no bairro Itaipuaçu.

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Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE), João Paulo Firmino teria sido o executor do crime. Ele foi preso em Itaipuaçu e teve uma pistola 380 apreendida.

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Firmino seria integrante de uma milícia que controla a região onde fica o condomínio, cobrando taxas ilegais de moradores. Também foram presos dois homens acusados de integrar a mesma milícia, mas que não teriam participado da execução dos cinco jovens: Flavio Ferreira Martins, conhecido como Bimbinha, e Jefferson Moraes Ramos.

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Outros seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos na mesma operação, durante a qual foram apreendidos carros, motos, armas e dinheiro – parte disso na casa de dois policiais militares também suspeitos de integrar a milícia e de estarem envolvidos no planejamento da chacina – e não em sua execução, já que, conforme a investigação, Firmino praticou o crime sozinho. Ele também é suspeito de ter praticado um homicídio em 2015.

Até as 16h45, a reportagem não havia conseguido localizar representantes de Firmino e dos demais presos para que se manifestassem sobre a prisão deles.

O crime

Sávio de Oliveira, de 20 anos, Matheus Bittencourt, de 18, Marco Jhonata, de 17, Matheus Baraúna e Patrick da Silva Diniz foram rendidos enquanto conversavam numa área comum do condomínio e mortos com tiros na cabeça. Segundo testemunhas, antes de fugir, o autor do crime avisou, aos gritos, que estava a mando da milícia.