Depois de dezenas de casos policiais envolvendo assédio sexual contra mulheres no interior de trens e em plataformas, o Metrô de São Paulo decidiu agir e criar uma campanha para tentar conscientizar os passageiros sobre o assunto. Nos próximos dias, começam a ser espalhados pelo sistema cartazes e panfletos orientando que a prática de abusos constitui crime, além de vídeos nos televisores instalados dentro dos vagões.

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O material também informará que a empresa “tem mais de mil agentes de segurança treinados para ajudar os usuários” e que as pessoas podem denunciar as ocorrências por meio de mensagem de celular para o número 97333-2252. A campanha já começou na internet, na página oficial da Companhia do Metropolitano em redes sociais como o Facebook e o Twitter.

Desde a semana passada, a mensagem começou a ser distribuída para os seguidores da empresa, que é controlada pelo governo do Estado, por meio de publicações nesses sites. As reações dos internautas foram, no geral, positivas, incentivando o Metrô a expandir a campanha para as estações, fora da web. Contudo, também houve críticas. Um passageiro escreveu: “superlotação dos trens, que transportam as pessoas de forma desumana, que facilita o assédio, também é crime”.

O texto da campanha está inserido em um círculo branco, rodeado por um fundo cor de rosa, onde a palavra “respeite” se repete várias vezes. A Assessoria de Imprensa da empresa informou que a própria equipe de comunicação é a responsável pela confecção e envio do material, para a qual não foi contratada nenhuma agência de publicidade.

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