Dos cerca de 3 mil professores temporários que zeraram na “provinha” realizada pela rede estadual de ensino de São Paulo, quase 1,5 mil estão com aulas garantidas em 2009. A informação foi divulgada na segunda-feira (9) pela secretária estadual da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, em resposta à exclusão da prova de seleção dos temporários do processo de atribuição de aulas que ocorre nesta terça em todo o Estado.

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“Entre 3 mil e 3,5 mil zeraram. Desses, quase 2 mil eram professores novos e quase 1,5 mil temporários antigos. Esses estão aqui há 30, 20 anos, participam de concurso público e não passam. Tiraram zero, vão estar na frente na atribuição e vão pegar aula”, disse a secretária, que cogita elaborar um programa de capacitação especial para quem teve baixo desempenho na provinha.

Em decisão liminar que deu ganho à Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), sindicato dos professores da rede, os resultados do exame não serão computados na distribuição das aulas, que deve obedecer à classificação por tempo de serviço e titulação. A briga judicial entre governo e Apeoesp atrasou o início das aulas para 5 milhões de alunos.

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