Mais da metade (51,7%) das entidades sociais do País direcionava seu atendimento aos jovens de 15 a 24 anos em 2005, segundo mostra pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, as entidades voltadas a minorias étnicas e ex-presidiários somavam apenas 1% do total.
A maior parte das entidades (9.413 ou 59% do total) atendia pessoas consideradas em situação vulnerável ou de risco social. Em seguida, estão as que atendiam pessoas com deficiência (4.896 entidades ou 30%) e as que atuavam com população em situação de rua (2.587 entidades, ou 16%).
Os principais serviços realizados pelas entidades pesquisadas eram, segundo o IBGE, aqueles que visavam à socialização, cuidados com a família e ao desenvolvimento socioeducacional das pessoas atendidas.
A pesquisa mostrou também que mais da metade dos ocupados em assistência social faz trabalho voluntário. Das 519.152 pessoas que atuavam nas entidades de assistência social, 277.301 (53,4%) eram voluntários. Desses, 126.431 (45,5%) tinham nível médio, enquanto 76.409 (27,5%) tinham somente nível fundamental e número muito semelhante (74.461 ou 26,8%) tinha formação superior.
Dos não-voluntários (241.851 pessoas), 166.711 tinham vínculo empregatício com a entidade, 22.942 eram prestadores de serviços 37.702, cedidos de outras empresas e 14.496 eram estagiários, remunerados ou não.