Enquanto o governo refaz as contas para ajustar o orçamento de 2008 à perda dos R$ 40 bilhões com a não-prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a Mesa Diretora do Senado se reunirá para decidir sobre a construção de um novo anexo no Senado no valor de R$ 141 milhões. Para o novo prédio serão transferidos os gabinetes dos Senadores e as Comissões da Casa.

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Na primeira reunião da Mesa sob a presidência de Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), o assunto deverá passar por análise dos integrantes do colegiado. As obras de modernização do Prodasen também estão na pauta da reunião.

Caso a obra seja aprovada, a decisão irá contra o pacote de moralização que havia sido iniciado na Casa pelo presidente interino e atual vice-presidente, Tião Viana (PT-AC). Ele determinou medidas para melhorar a transparência na divulgação dos gastos dos senadores e havia arquivado a proposta de construção do prédio.

A Mesa também deve decidir sobre uma alteração no Regimento Interno do Senado. O Regimento determina que, em várias fases da sessão, caso o quorum de senadores presentes em plenário seja menor que o necessário para as deliberações, as campainhas espalhadas pelo Senado, inclusive nos gabinetes, deverão ser acionadas por dez minutos para avisar aos senadores da sessão. A idéia é acabar com a campainha, já que vários senadores reclamaram do barulho.

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Também deve estar na pauta da reunião a decisão sobre o arquivamento ou encaminhamento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da sexta representação contra o ex-presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Dessa vez, ele é acusado de ter apresentado emendas ao orçamento em favor de empresas "fantasma".

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