O ministro Aloizio Mercadante (Educação) disse hoje que não garante que o exame do Enem (Exame Nacional do Ensino) não passará por imprevistos de última hora.
As provas do Enem serão realizadas em 1.600 mil municípios de todo o país no próximo fim de semana, entre os dias 3 e 4 de novembro. O Estado de São Paulo tem o maior número de inscritos, com 932,4 mil, seguido de Minas Gerais (653.074), da Bahia (421.731) e do Rio de Janeiro (408.902).
“Não posso dizer isso. A Inglaterra acabou de fazer o dela e 45 mil alunos tiveram que fazer de novo as provas. Os Estados Unidos tiveram problema no ano passado. A China já teve problema. Não garanto. Posso garantir que tudo que nós pudermos aprender com as experiências passadas e com outros países para evitar que a gente tenha problema estamos fazendo”, disse Mercadante de passagem pela Câmara dos Deputados.
Esse será o primeiro exame realizado sob a gestão do ministro que assumiu a pasta em janeiro deste ano no lugar de Fernando Haddad, que deixou o posto para disputar a prefeitura de São Paulo.
“O primeiro Enem a gente nunca esquece estou aqui quase como um aluno que vai fazer a prova”, afirmou Mercadante.
O exame, que terá a participação recorde de 5,7 milhões de candidatos, possui em seu histórico falhas como vazamento dos testes, problemas na impressão das provas e na aplicação do pré-teste das questões. Os problemas enfrentados pelo ex-ministro e atual prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, chegaram a ser utilizados pelos adversários durante a campanha eleitoral.
Mercadante também falou sobre precauções que os estudantes devem tomar no dia da prova.
“Os estudantes tem que se preocupar em ver o caminho antes, não deixe para última hora. Chegue com bastante antecedência, para não ter nenhum imprevisto, olhe o fuso horário de Brasília e as disparidades de alguns Estados”, disse.