Os médicos de Sergipe e Tocantins decidiram, em assembleia na noite de ontem, aderir a paralisação contra planos de saúde.

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Ao todo, médicos de 18 Estados já declararam que vão participar da mobilização contra os planos de saúde, que começa amanhã.

Os médicos reivindicam reajustes nos honorários, inserção de critérios, índices e periodicidade de reajustes nos contratos com as operadoras, reajustes coletivos para evitar a pressão sobre o médico, detalhamento nos contratos dos critérios para o descredenciamento do médico, e o fim da interferência dos planos nos atos médicos. Essa é a quarta paralisação de atendimento aos planos no intervalo de um ano e meio. Dessa vez, as entidades planejam uma suspensão mais longa do atendimento eletivo – urgências e emergências não serão afetadas -, que pode se estender do dia 10 ao dia 25 de outubro.

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A quantidade de dias parados e os planos de saúde que serão alvo do movimento foram decididos por cada Estado – alguns ainda farão assembleia para definir o alcance do movimento.

Por enquanto, Sergipe é o que terá paralisação mais longa, de 10 a 25 de outubro contra todas as operadoras do Estado. Em São Paulo, a proposta é suspender o atendimento de 10 a 18 de outubro contra 12 operadoras.

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Não haverá paralisação, segundo as entidades, em cinco unidades da federação: Distrito Federal, Amapá, Ceará, Pará e Roraima. Parte delas conseguiram reajustes após as últimas paralisações, outra parte considera que o momento ainda é para o diálogo.

Os pacientes com consultas eletivas marcadas nos dias de paralisação devem ser remarcados ou podem pagar pela consulta e pedir o reembolso aos planos, de acordo com as três entidades que coordenam o movimento: CFM (Conselho Federal de Medicina), Fenam (Federação Nacional dos Médicos) e AMB (Associação Médica Brasileira).

Movimento semelhante dos médicos contra os planos foi feito em abril e setembro de 2011 e em abril de 2012.