MEC aumenta repasse pago a professores alfabetizadores

O valor a ser pago para os 360 mil professores alfabetizadores (1º ao 3º ano do fundamental) participarem de curso de formação nos próximos dois anos foi acrescido, a pedido da presidente Dilma Rousseff, em R$ 50.

Inicialmente, o Ministério da Educação estipulou uma quantia de R$ 150 para o pagamento mensal aos docentes envolvidos na formação continuada. O novo valor foi anunciado ontem por Dilma, durante o programa de rádio “Café com a presidenta”.

“Os cursos estão sendo preparados por 34 universidades brasileiras e serão ministrados, uma vez por mês, na cidade do professor. Vamos pagar para cada alfabetizador uma bolsa que vai começar em R$ 200 por mês para ajudar nas despesas com o deslocamento e alimentação. Todos os professores são importantes, mas os 360 mil alfabetizadores do Brasil são os mais importantes”, informou na ocasião.

O governo vai pagar ainda R$ 765 por mês para os 18 mil orientadores, responsáveis por transmitir o conteúdo das aulas. O aumento de R$ 50 na bolsa dos docentes deve gerar um custo adicional de R$ 600 milhões.

“A presidente achou que tinha margem no orçamento, foi uma decisão dela”, disse o secretário de educação básica, Cesar Callegari. O curso dos professores alfabetizadores faz parte do pacto pela alfabetização na idade certa, que prevê ainda compra de 60 milhões de livros didáticos e de literatura e realização de avaliações externas para os alunos do 2º e 3º ano do ensino fundamental.

A princípio, o custo do pacto era estimado em R$ 2,7 bilhões; agora, o montante a ser desembolsado, segundo o ministro Aloizio Mercadante (Educação), é de R$ 3,3 bilhões.

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