Mato Grosso do Sul reivindica ajuda federal por mais 60 dias

Cuiabá (AE) – O governo de Mato Grosso do Sul quer a permanência da Força Nacional de Segurança Pública no estado por mais 30 ou 60 dias, afirmou ontem o secretário estadual de Segurança Pública, Raufi Marques. Ele explicou que os princípios de rebeliões, ameaças de morte contra agentes penitenciários e outros acontecimentos justificam a ampliação do prazo, que termina no sábado.

A informação surgiu em um momento de revolta no Presídio de Segurança Máxima de Naviraí, extremo sul do estado, para onde foram transferidos 120 líderes das rebeliões de presidiários que destruíram pelo menos 60% dos estabelecimentos penais de Campo Grande, Três Lagoas e Dourados, em 13 e 14 de maio. Segunda-feira os presos de Naviraí iniciaram greve de fome. Ontem passaram a manhã gritando ?morte aos agentes?, estremecendo as grades das celas do recém-inaugurado presídio.

O secretário explicou que, além de todos os problemas, há reformas em andamento nos estabelecimentos destruídos durante as rebeliões de junho e é necessário garantir segurança para os trabalhadores que executam o serviço. ?A Força Nacional também está atuando em operações de repressão ao narcotráfico, contrabando e tráfico de seres humanos?, concluiu.

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