A Polícia Científica do Paraná mandou para São Paulo neste domingo (11) os materiais coletados em Cascavel, no Oeste do Paraná, que vão ajudar na identificação das vítimas do acidente aéreo que ocorreu na sexta-feira (9), em Vinhedo (SP). A instituição atendeu 30 famílias e realizou 31 coletas de DNA, dentro do protocolo de DVI (Identificação de Vítimas de Desastres).

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As amostras de perfil genético, além de 19 documentações odontológicas e médicas coletadas pela instituição, serão entregues embalados e lacrados à Polícia Científica de São Paulo para auxiliar na identificação das vítimas. Oito servidores do Paraná morreram na tragédia em Vinhedo.

O Corpo de Bombeiros de São Paulo concluiu no sábado (10) a retirada dos corpos das 62 vítimas do acidente com a aeronave da Voepass, que saiu do Aeroporto de Cascavel e caiu em um condomínio residencial no bairro Capela, em Vinhedo.

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Todos os mortos já foram transferidos para o Instituto Médico Legal (IML), em São Paulo, para identificação. A expectativa é iniciar a liberação dos corpos ainda neste domingo, para que os familiares possam dar início aos sepultamentos. Os documentos e materiais genéticos coletados no Paraná vão contribuir com esse processo. 

Translado dos corpos será pela própria Voepass

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Em acordo entre as Defensorias Públicas dos Estados do Paraná e de São Paulo, os Ministérios Públicos dos dois estados e a Voepass, foi estabelecido que a empresa será responsável por entrar em contato com familiares, onde quer que estejam, para coletar a autorização necessária para liberação, transporte e entrega dos corpos. 

A Delegacia de Polícia de Vinhedo já recebeu ofício sobre o acordo. O canal da companhia já foi disponibilizado às famílias atendidas pelas Defensorias Públicas e pelo Ministério Público, tanto em São Paulo quanto no Paraná, e também por meio do canal exclusivo de telefone/WhatsApp (41 9 9232-2977).

O e-mail disponibilizado pela Voepass para informações sobre as autorizações é o ericson.lima@voepass.com.br.

Na manhã deste domingo, o serviço do cartório de registro civil esteve presente no anfiteatro do Instituto Oscar Freire, da Faculdade de Medicina da USP, na cidade de São Paulo, onde as instituições concentram o atendimento às famílias. No sábado, um acordo entre Defensorias Públicas, IML de São Paulo, Ministérios Públicos e a Voepass permitiu que os corpos das vítimas sejam enviados às suas cidades sem a presença de um familiar em Vinhedo. O protocolo padrão de atendimento do IML exige a presença para autorizar liberação, transporte e entrega.

A tragédia da Voepass

O avião com 58 passageiros e quatro tripulantes, totalizando 62 pessoas a bordo, caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo (SP). De acordo com a companhia aérea, as vítimas estavam em um avião turboélice, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel às 11h58. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo.

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