O Movimento dos Sem-Terra (MST) prometem manter nesta quinta-feira (17), data em que se completam 12 anos do massacre de Eldorado dos Carajás (PA), a pressão para conquistar avanços no assentamento de 150 mil famílias acampadas pelo País e investimentos públicos na produção agrícola e em habitação para os já assentados.
Ontem os sem-terra ampliaram seu protesto em 14 unidades da federação em luta pela reforma agrária. Em reunião com o Ministério das Cidades, o governo sinalizou que vai resolver, no curto prazo, a reivindicação da construção de 31 mil casas no campo para pequenos agricultores. O pedido de criação de programa de crédito ficou pendente e pode ser discutido até junho.
?Para nós, a reunião foi positiva. Na próxima semana, voltaremos a nos reunir com o ministro e ainda amanhã (hoje) teremos reunião com a direção da CEF para discutir a questão das casas?, disse José Batista de Oliveira, da coordenação do MST. Segundo o movimento, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) é insuficiente e atende só 15% das famílias de pequenos agricultores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
