Militares da Marinha fizeram operação de caça aos focos de Aedes aegypti, na manhã desta terça-feira, 16, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro. Oito grupos compostos por três militares navais e um agente de vigilância em saúde bateram na portas de casas da região para fazer a fiscalização. Em uma delas, na Praça José Eusébio, foram encontradas pelo menos dez larvas de mosquito, dentro de uma piscina. Elas foram coletadas para serem analisadas se são os transmissores da dengue.
Em outra casa vizinha, um morador esvaziou a piscina de 10 mil litros, assim que a comissão chegou ao local. Os militares e agentes, porém, não distribuíram cloro para os moradores tratarem a água, nem forneceram informações sobre a dosagem apropriada. Apenas orientaram a esvaziá-la.
Para os agentes, muitos moradores são reincidentes na proliferação de larvas de mosquito por encher novamente as piscinas e não tratarem a água.
Segundo o capitão-de-mar-e-guerra que coordena a ação na zona oeste, Luís Campos Mello, nos últimos dias 13 e 15, foram encontrados 200 possíveis focos de dengue em 1 mil residências vistoriadas.
“O resultado da operação tem sido bastante positivo. Estamos encontrando pouquíssimas resistências para entramos nas casas. A população tem aceitado bem as informações”, afirmou o capitão.
Os militares também distribuíram para os moradores folhetos com precauções para não deixar água parada.
Outras localidades, como o município de Itaguaí, também estão sendo vistoriadas nesta manhã.