Brasília – O ministro de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, negou que a base aliada esteja se articulando para inocentar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na Casa.

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O P-SOL entregou hoje carta a representantes do Conselho de Ética do Senado pedindo investigação sobre denúncias de que um funcionário da construtora Mendes Júnior, Cláudio Gontijo, pagou contas pessoais de Renan.

"O Renan não vai precisar de nenhum de nós para salvar-se. Foi uma tremenda injustiça. Não há nenhum indício que essa empresa [Mendes Júnior] o ajudou", disse nesta quarta-feira (6) o ministro, durante café da manhã com jornalistas.

"Eu diria que ele precisa de solidariedade dos amigos dele, porque o que está se tratando é de uma questão privada dele. Portanto, ele precisa da solidariedade dos amigos dele. Ele próprio terá condições de responder toda a demanda necessária. E tem que ser feito isso com isenção total, e qualquer coisa para ser julgada no Conselho de Ética tem que ter prova e não apenas suposição ou indício", completou.

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Sobre a possibilidade de o Congresso Nacional instalar uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) sobre as fraudes reveladas pela Operação Navalha, Mares Guia diz não ver ânimo dos parlamentares para criar a comissão.

"Eu não senti uma vontade [dos parlamentares] de ter essa CPI por uma razão muito simples: tudo que tem que ser investigado já foi investigado. A Polícia Federal [PF] já está estudando isso há um ano e meio e já tem todas as provas, todos os indícios. Ir lá pedir tudo o que a PF já apurou para ler seria uma coisa mais ou menos inócua", ressaltou.

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