Cerca de 300 pessoas participaram hoje da Marcha da Liberdade, em Porto Alegre. Representando movimentos de estudantes, ambientalistas, negros, gays, prostitutas e ciclistas, entre outros, os manifestantes se reuniram no Parque Farroupilha, no bairro Bom Fim, e de lá caminharam até a Usina do Gasômetro, à beira do Lago Guaíba, passando por avenidas centrais como a João Pessoa, Salgado Filho e Borges de Medeiros.

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A Polícia Militar encarregou os soldados que já estavam no policiamento da região para observar a passeata, sem montar esquema especial de acompanhamento. Não houve incidentes.

Durante a caminhada, os manifestantes explicaram que a marcha uniu todos os movimentos sociais que, de alguma forma, já foram reprimidos pelas autoridades. Também exibiram cartazes em defesa da livre opção sexual, dos índios do Xingu, do meio ambiente e do uso da bicicleta como meio de transporte nas grandes cidades.

Em meio às frases escritas em cartolina, pelo menos duas citavam a maconha diretamente. Uma deles dizia “Abaixo o crack, liberem a maconha”. O outro propunha “Autocultivo da maconha já”. Um dos participantes explicou que condenava as drogas que incitam a violência e não a que, segundo ele, tem uso milenar com conexões pacíficas. As palavras de ordem defenderam a liberdade de expressão e não citaram a droga.

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