O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, afirmou que as mudanças promovidas nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) visam a tornar o programa “sustentável e permanente”. De acordo com o secretário, trata-se de uma virada em relação ao modelo anterior, que gerou alto custo para o Tesouro Nacional.
“O mérito do programa é bom, mas o modelo (anterior) era insustentável”, disse Almeida durante a cerimônia de lançamento do Novo Fies. Segundo o secretário, o custo do Fies era de R$ 1,8 bilhão em 2010 e hoje chega a R$ 32 bilhões ao ano.
“Por anos sucessivos, o Tesouro terá que reconhecer o crédito dado e que não retornará”, disse. “Havia problema de transparência e custo fiscal.” Almeida afirmou ainda que o Ministério da Fazenda deve divulgar um documento com o diagnóstico dos problemas do Fies antigo.
Segundo o secretário, o novo modelo do programa foi alvo de análise profunda entre membros do governo, com consultas ao setor privado. O resultado, garantiu Almeida, vai na direção de tornar o Fies mais eficiente e sustentável. “O novo desenho será bom para os alunos, para instituições privadas e para o País” afirmou.