Uma mansão da família do ex-médico Roger Abdelmassih, com mais de dez vagas de garagem e uma sala de cinema, localizada nos Jardins, região nobre da capital paulista, vai a leilão por R$ 18,4 milhões.

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A decisão da Justiça se deve a uma ação de 2009, movida por uma antiga cliente da clínica onde Roger trabalhava. Ela pediu indenização alegando não ter recebido o tratamento de fertilização no valor de R$ 137 mil, atualizado pela Justiça em abril deste ano. A informação foi revelada pelo G1.

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O leilão da mansão de quatro andares é feito pelo site Lut. No site, é possível ver que o imóvel possui SPA, piscina, três suítes, espaço gourmet e churrasqueira. Os primeiros lances terão início no próximo dia 22. Se não houver interessados, o leilão seguirá até 16 de dezembro. O imóvel chegou a ser parcialmente leiloado no ano passado, mas não houve interessados.

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A mansão pertence ao médico Vicente Ghilardi Abdelmassih, filho do ex-médico Roger Abdelmassih, e a outras quatro irmãs. O patrimônio ficou como herança da ex-mulher de Roger e mãe de Vicente, Sônia.

Por pertencer a Vicente e outras quatro irmãs – que não estão no processo -, parte do valor arrecadado com a venda da mansão será revertido para quitar a dívida. Dos R$ 18 milhões, serão depositados em juízo para pagamento da dívida cerca de R$ 3,6 milhões, valor correspondente à parte de Vicente. Após ser pago o débito, o restante poderá ser resgatado pelo filho de Roger.

Segundo Marcelo Giraldes, advogado de Vicente, esse foi o único bem que acharam no nome do seu cliente. “Carros e imóveis foram todos penhorados por dívida da Clínica (de Andrologia, da qual Vicente era sócio com 1%). Esse foi um dos motivos pelos quais o Vicente entrou com ação contra o pai. Apesar de ser sócio, ele não administrativa a Clínica, mas vem respondendo a inúmeras dívidas”, afirmou Giraldes.

Vicente entrou com uma ação pedindo indenização por danos morais e materiais contra o pai, Roger Abdelmassih, e ganhou em 1ª instância. O advogado não informou o valor da indenização. Manuela da Palma Coelho, advogada da autora da ação, disse à reportagem que não fala sobre o processo.