Cerca de 2 mil pessoas entre estudantes, professores, representantes partidários ligados à esquerda e participantes do Fórum Social Mundial realizaram na manhã desta quinta-feira, 15, um ato de protesto na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador. Gritando palavras contra a intervenção militar e pela luta dos negros no Brasil, os manifestantes seguiram pelas ruas de Ondina com cartazes e faixas e bradando contra o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco.

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A representante da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa (Amped), Maria Luiza Süsssekind, disse que “é triste ver como se matam pessoas. “Precisam investigar o que aconteceu com clareza. Estamos aqui por Marielle e pelo motorista que faleceu também.”

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O professor da UFBA Francisco Pereira destacou a importância de se esclarecer o crime. “Não se pode sair matando pessoas que lutam pelas causas justas. Que tem coragem de expor o lado em que estão.”

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Os organizadores do ato são representantes do grupo Povo Sem Medo, que surgiu em 2016. “Que fique claro que não estamos aqui somente por Marielle, mas pelos negros lutadores e batalhadores, pelas perdas dos trabalhadores neste regime, pelo motorista também assassinado e contra essa farsa da intervenção Militar no Rio de Janeiro”, afirmou Vitor Aicau, membro da organização Povo sem Medo.

Também participaram da passeata a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Hilton Coelho, vereador de Salvador pelo PSOL.