Parte dos manifestantes que se reuniram na Praça da Sé por volta das 17h desta terça-feira, no sexto protesto contra o aumento das tarifas de ônibus, se deslocou para a Prefeitura de São Paulo, no Vale do Anhangabaú. Um grande grupo ainda permanece na Sé. A manifestação é pacífica.
Entre os gritos dos manifestantes, ouve-se de alguns pedidos de renúncia da presidente Dilma Rousseff: “Fora Dilma, fora Dilma!” Pela manhã, Dilma disse que o Brasil acordou mais forte após os protestos desta segunda-feira, 17, que reuniram 230 mil pessoas pelo País.
Um grupo de peaaoas que estava concentrado em frente à Prefeitura de São Paulo derrubaram as grades de proteção e entraram em uma restrita. Policiais da Guarda Civil Metropolitana (GCM)tentaram conter os manifestantes e acabaram entrando dentro do Edifício Matarazzo e fechando as portas para se refugiarem.
Algumas pessoas ainda continuaram a atacar as portas usando as próprias grades e quebraram vidros. Parte dos jovens tentou conter a agressão. “Sem violência”, gritaram, enquanto fazem um cordão de isolamento para bloquear a passagem dos mais exaltados. A GCM está jogando gás de pimenta de cima do prédio.
A Polícia Militar calcula que 12 mil pessoas participam do sexto ato contra o reajuste das tarifas de ônibus, na região central de São Paulo. Até o momento, a marcha corria de maneira pacífica. Alguns apenas queimavam bonecos com a cara do prefeito Fernando Haddad (PT) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Ao ver a ação dos poucos indivíduos exaltados, a maior parte dos manifestantes deixou o local e agora segue no sentido da Avenida Paulista.