Por volta das 19h15, milhares de manifestantes cruzaram o espelho d’água que cerca o Congresso Nacional, em Brasília, e subiram a rampa para ocupar o prédio. A polícia acompanhou a manifestação de perto e se movimentou para proteger o Palácio do Planalto.

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A presidente Dilma Rousseff deixou o prédio e não chegou a ver a chegada dos manifestantes ao topo do Congresso Nacional. Dilma saiu às 19h21, e a segurança do Palácio foi reforçada por militares do Exército, com cassetetes na mão para evitar que os manifestantes possam chegar à sede do governo.

O presidente em exercício da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), ligou para o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, pedindo reforço na segurança. Ficou acertado com a Secretaria de Segurança que haveria monitoramento dos acontecimentos e só depois seria aumentado o efetivo.

Por ordem da Polícia Legislativa, as luzes internas do Congresso Nacional foram desligadas e jornalistas e servidores trabalham às escuras. Segundo informações de funcionários da Câmara, o objetivo é dificultar a ação dos manifestantes, que já quebraram o vidro de uma das janelas da sala da primeira vice-presidência e podem invadir o interior do prédio.

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Uma comissão de três senadores se reuniu com lideranças do movimento, mas não houve avanços nessa conversa. Na entrada do Congresso, não há efetivo de segurança suficiente para conter o grupo, se houver decisão de invadir o prédio. Apenas policiais legislativos estão presentes e tentam fazer uma barreira humana na porta do prédio.