Apenas 630 pessoas compareçam neste domingo (26) à Esplanada dos Ministérios para a manifestação organizada pelo Movimento Vem Pra Rua. Foi um fiasco, se tomada por base a expectativa dos organizadores, que pediram à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal um efetivo capaz de atender a 100 mil pessoas.

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O volume de manifestantes era praticamente o mesmo do efetivo deslocado para fazer a segurança durante a manifestação. Cerca de 600 profissionais foram escalados para o evento, sendo a maior parte deles vinculada à segurança pública.

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No carro de som, para os poucos se dispuseram a encarar o sol forte na Esplanada, os organizadores protestavam em defesa da Operação Lava Jato e criticavam a aprovação do novo projeto de terceirização. O fim do foro privilegiado de parlamentares e dos votos em lista fechada também eram lembrados aos gritos durante o protesto.

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No gramando, envolta do “pixuleco”, boneco usado para fazer referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um grupo de jovens preferiu se entreter com um jogo de “frisbee”, lançando discos de plástico ao redor do boneco inflável. Muitos pedalavam pela Esplanada, passeio comum durante os fins de semana em Brasília.

Em frente ao Congresso, os manifestantes exibiram imagens de lápides de isopor com fotos de diversos políticos, entre eles o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do presidente do Senado, Eunício Oliveira.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que a manifestação ocorreu de forma pacífica. Os dois sentidos do Eixo Monumental, onde ficam os ministérios, estiveram fechados para veículos entre 23h de sábado e 12h40 deste domingo.

A destinação de 600 agentes de segurança, segundo a Secretaria de Segurança Pública do DF, “foi definida de acordo com a estimativa de público dada pelos organizadores à SSP-DF, em torno de 100 mil pessoas”.

Duas linhas de revistas pessoais foram feitas pela Polícia Militar – uma na altura da Catedral e outra no gramado em frente ao Congresso Nacional. Nenhum material ilícito ou inapropriado para o evento foi encontrado pelos policiais militares. “O procedimento geralmente é adotado em manifestações populares e grandes eventos para evitar a presença de objetos que possam oferecer riscos à integridade física dos próprios participantes e aos patrimônios públicos e particulares”, declarou a SSP.