Malária faz Anvisa isolar navio grego no Recife

Recife (ABr) – Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em Pernambuco determinaram a suspensão do embarque, no navio de bandeira grega Ocean Wind, de uma carga com 34 mil toneladas de clínquer, matéria-prima usada na fabricação de cimento. A medida foi tomada após a constatação de um caso de malária entre os 23 integrantes da tripulação. A embarcação atracou no porto de Recife, na quarta-feira passada, vinda da Nigéria.

O nigeriano Pupalos Ioannis, de 37 anos, que apresentava febre, foi internado em um hospital particular da cidade, no sábado à noite e passa bem. Os outros tripulantes tiveram amostras de sangue coletadas para exame de laboratório. Por segurança o navio foi afastado para alto-mar, onde ficará ancorado por pelo menos 10 dias, numa área conhecida como Boca da Barra.

De acordo com a médica da Anvisa, Rosinete Guimarães, nesse período ninguém vai poder entrar nem sair da embarcação. ?Vamos fazer ainda um controle das outras pessoas que tiveram contato com os tripulantes?, informou.

Pernambuco não é região endêmica para malária. A doença infecciosa, transmitida pela picada do mosquito do gênero Anopheles é comum na região Amazônica. Dados da Organização Mundial de Saúde indicam que a malária é considerada problema de saúde pública em 90 países onde 2,4 bilhões de pessoas convivem com o risco de contágio, principalmente no continente africano.

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