Maioria deve votar “não” no referendo, diz pesquisa

A quatro dias do referendo sobre a proibição da venda de armas e munição, o ‘não’ ampliou a vantagem sobre o ‘sim’, segundo pesquisa concluída ontem pela empresa de consultoria MCI. Feita com mil pessoas de todo o País, entrevistadas por telefone em suas casas e locais de trabalho na terça-feira, a pesquisa aponta 52% de intenções de voto para o "não’ e 43% para o ‘sim’.

Considerando-se a margem de erro de 3,2 pontos porcentuais, o levantamento é o primeiro a indicar a perspectiva de vitória do ‘não’, sem considerar a hipótese de empate técnico. Na semana passada, pesquisa do Ibope, feita entre os dias 11 e 13, já apontava vantagem do voto contrário à proibição do comércio de armas, por 49% a 45%, mas dentro da margem de empate técnico.

Excluindo-se as pessoas que declararam a intenção de votar em branco ou nulo, a vantagem do ‘não’ sobre o ‘sim’ amplia-se para 10 pontos – 55% a 45%. Segundo a pesquisa da MCI, o ‘não’ está vencendo o ‘sim’ em todas as faixas de idade, grau de instrução e renda familiar. Ganha também, à exceção do Nordeste, em todas as regiões do País.

No Nordeste, 50% dos entrevistados declararam a intenção de votar no ‘sim", contra 44% a favor do ‘não’. A maior rejeição às armas foi registrada no Sul. Lá, 67% manifestaram a intenção de votar no ‘não’, contra 30% favoráveis ao "sim’.

A pesquisa aponta que a tendência pelo voto ‘não’ é maior entre os homens – 55% opinaram pela manutenção da venda de armas, enquanto 42% se declararam a favor da proibição. Entre as mulheres, a vantagem do ‘não’ sobre o ‘sim’ é menor – 49% a 44%.

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