Máfia pode ter feito operações financeiras

Brasília  – Os principais envolvidos nas fraudes em concorrências no Ministério da Saúde podem estar realizando operações financeiras e com imóveis. A suspeita foi levantada depois de, horas antes de ter a prisão preventiva decretada, na terça-feira (dia 1.º), o empresário Laerte de Arruda Corrêa Júnior, acusado de ser um dos principais líderes da máfia do sangue, tentar sacar R$ 840 mil de uma agência bancária de São Paulo.

Esta é a segunda vez que Corrêa Júnior tenta fazer este tipo de operação. A primeira aconteceu há duas semanas, quando ele ainda estava preso, provisoriamente, na Superintendência da Polícia Federal (PF) no Distrito Federal e tentou retirar, em três transações no mesmo dia, R$ 4,5 milhões. A PF descobriu mais uma empresa de Corrêa Júnior, que continua foragido, apesar dos advogados dele garantirem que ele se entregaria hoje.

Uma das principais preocupações da PF é localizar imóveis dos acusados, principalmente, porque muitos estão em poder de laranjas. “Temos os bens que poderemos dizer que são visuais, mas não temos relações dos que ainda estão ocultos”, afirmou um investigador ligado à Operação Vampiro, que prendeu 17 envolvidos nas fraudes.

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