Goiania
– Lia Tapajós e Francisca Ribeiro estiveram juntas, pela primeira vez, em Goiânia, para dividir a dor de terem tido seus bebês seqüestrados. A Justiça suspeita que as duas podem ter sido vítimas da mesma pessoa: a empresária Vilma Martins Borges, 51 anos. Tudo começou quando, no ano passado, um exame de DNA divulgou que Osvaldo Borges Júnior, filho de Vilma, é Pedrinho, o bebê seqüestrado do casal Lia e Jayro Tapajós, do hospital Santa Lúcia em Brasília, em 1986. Neste mês, outro exame de DNA confirmou que Roberta Jamilly, caçula de Vilma, é filha da dona-de-casa Aparecida Ribeiro, que teve um bebê seqüestrado da Maternidade de Maio em Goiânia, em 1979.O encontro de ontem foi proposto por Lia que viajou de Brasília até Goiânia para conhecer Francisca e sua família. Vilma Martins foi hospitalizada há duas semanas em Goiânia após uma crise de hipertensão ao saber que um oficial de Justiça estava em sua casa. Respondendo a vários processos na Justiça, Vilma está, no momento recebendo cuidados médicos em casa. O delegado responsável pelo caso Roberta, Antônio Gonçalves, espera que a empresária melhore para intimá -la a depor.
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