“Estou arrasada”, afirmou hoje Gislaine de Matos Rodrigues Santana, mãe do bebê que morreu durante o parto, enquanto dois médicos brigavam no Hospital Municipal de Ivinhema (a 345 quilômetros de Campo Grande), no Mato Grosso do Sul.

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“Vi os dois médicos trocando tapas, enquanto estava sem forças até para gritar de dor que sentia no corpo e na alma. Pensei que ia morrer, mas sentia minha filha tentando nascer. Agora eu espero que o culpado pague o que fez. Minha filha nasceu morta por culpa deles, isso está escrito no atestado de óbito”.

Ela está sendo acompanhada por médicos do Hospital Municipal de Ivinhema, e também psicólogos. A direção do hospital não se manifestou oficialmente e aguarda a conclusão das investigações policiais e do Conselho Regional de Medicina.

Gilberto Cabreira, pai do bebê, é soldado do Corpo de Bombeiros e espera também ver “justiça nesse caso. Foi uma passagem horrível, um pesadelo, algo muito ruim mesmo”.

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