A mãe do menino Joaquim Ponte Marques, a psicóloga Natália Ponte, chegou na manhã desta segunda-feira, 18, à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Natália será ouvida pela terceira vez sobre a morte de Joaquim. De acordo com o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, algumas contradições entre o que ela diz e o que alega o companheiro, Guilherme Longo, o principal suspeito do crime, segundo a polícia, aumentaram muito.
Longo também deve ser ouvido nesta segunda-feira. Ele estaria em Ribeirão Preto, mas em outro local não revelado. A presença de Natália e Longo em Ribeirão pode significar também que a reconstituição do crime está para ser feita. A polícia já tem até um esquema de segurança preparado e que prevê o fechamento de algumas ruas próximas à residência da família.
Familiares do companheiro da psicóloga teriam ido de madrugada e retirado todas as homenagens que estavam na frente da casa onde morava o menino. Pelo menos é o que dizem vizinhos, que contaram que a retirada foi feita debaixo de chuva, quando o movimento praticamente não existia na rua.
No local será feita a reconstituição do caso. A polícia quer saber como Joaquim desapareceu do quarto e foi parar dentro do Rio Pardo. Ao fim do inquérito, Longo deve ser indiciado por homicídio doloso. De acordo com Castro, as provas em poder da polícia são suficientes para acusar o companheiro de Natália. “Ainda falta colher mais provas, mas com as que a gente tem, já é possível indiciar o Guilherme por homicídio doloso.”