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São Paulo – Na noite da última terça-feira a polícia ouviu o depoimento de Marina Silva Souza, mãe de Robinho, atacante do Santos. A imprensa não foi avisada e Marina foi ouvida em seu apartamento, no bairro da Pompéia, em Santos, litoral de São Paulo. Ela contou aos policiais da Delegacia Anti-Seqüestro (Deas) que passou por dois cativeiros e que o momento mais difícil dos 41 dias foi quando eles cortaram os cabelos dela, a fotografaram e a filmaram para mandar as imagens para o filho Robinho, que exigia prova de vida da mãe. Segundo ela, os retratos falados não correspondem à imagem dos bandidos. Maria Silva disse que no segundo cativeiro ficou algemada no pé de uma cama por várias horas. Ela confirmou para a polícia que quando foi seqüestrada os bandidos a levaram no porta-malas do carro e quando foi liberada no banco detrás do veículo. E que um dos seqüestradores ao libertá-la, no bairro de Perus, zona norte da capital paulista, no dia 17 de dezembro, falou: "vai nessa, você está livre, se manda".

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