São Paulo – A Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo informou que quatro pessoas (dois homens e duas mulheres) foram presas em São Caetano, região do Grande ABC, na madrugada de ontem, suspeitos de envolvimento no seqüestro de Marina Silva, mãe do jogador Robinho. Marina Silva, de 44 anos, ficou 41 dias em cativeiro. Ela foi seqüestrada no dia 6 de novembro e libertada em 17 de dezembro. Marina foi abandonada pelos seqüestradores em Perus, na zona oeste de São Paulo, enrolada em um cobertor. Ela pediu ajuda a moradores da região e, da casa de um deles, conseguiu telefonar para a Polícia Militar e para o filho. A pedido do jogador, os policiais afastaram-se das negociações dias depois do seqüestro. O primeiro contato dos bandidos com a família foi feito 72 horas depois de dona Marina ser levada. Depois houve outras ligações, cada vez mais tensas. Rude, o negociador falava pouco. Os seqüestradores fizeram diversas exigências, mas teriam permitido contatos entre mãe e filho por telefone e deram à família provas de vida. Numa delas, Marina aparecia em um vídeo com os cabelos cortados. O atacante precisou de sedativos para suportar a tensão. Em novembro, pediu uma prova de vida: dois dias depois recebeu o vídeo. Foi um choque para Robinho ver a mãe quase careca. Dois dias depois, para provar que Marina estava viva, eles mandaram uma foto dela, com data, para o jogador. Em 6 de dezembro, quando o seqüestro completou um mês, Robinho pediu nova prova de vida. Foi atendido. Libertada, quatro quilos e meio mais magra e com os cabelos cortados rente à raiz, Marina foi levada ao Hospital Metropolitano, na Lapa, por policiais militares. Ela chegou com aparência abatida, usando apenas bermuda, chinelos, camiseta e uma blusa emprestada por um PM. Os médicos diagnosticaram uma leve desidratação.
Mãe de Robinho: preso quatro seqüestradores
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