Brasília
– A mãe adotiva do menino Pedrinho, Vilma Martins Costa, afirmou ontem que não vai confessar ter seqüestrado o garoto há 16 anos, como é acusada. Anteontem, a Polícia Civil revelou que ele foi levado por ela da maternidade do Hospital Santa Lúcia, com base nos relatos de seus próprios parentes. De acordo com o jornal O Globo, a própria Vilma, em conversa com os delegados Luiz Julião e Hertz Andrade, teria confessado informalmente o seqüestro. Depois de relutar em admitir que tinha cometido o crime, ela confirmou mas se recusou a formalizar a declaração. “Não vou confessar um crime que não cometi”, disse.Sobre sua semelhança com o retrato falado da seqüestradora, Vilma justificou: “Quantas pessoas são parecidas umas com as outras?”. A mãe adotiva negou que tenha tentado fugir da polícia durante as investigações. “Não fugi. Sou hipertensa e saí para descansar, porque a minha porta virou um inferno. Minha casa virou um inferno”, disse. O advogado de defesa, Ezízio Barbosa, pedirá autorização da Justiça para que Pedrinho viagem com a família neste fim de semana. O inquérito deve ser encerrado no dia 16 de dezembro. Vilma fez um apelo para que a verdadeira seqüestradora se apresente à polícia.
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