Machado pode ter sido envenenado

São Paulo – Uma suspeita de envenenamento fez a juíza titular do Departamento de Inquéritos Policiais (DIPO), Ivana David Boriero, suspender a cremação do corpo do empresário Caio Alcântara Machado, morto anteontem aos 77 anos. A juíza atendeu a um pedido de medida cautelar dos advogados da família solicitando a suspensão da cremação, marcada para as 17h de ontem, em razão da suspeita dos filhos de que Alcântara Machado tenha sido envenenado.

A juíza suspendeu a cremação por um prazo de 15 dias e determinou que o Instituto Médico Legal (IML) faça os exames necessários para determinar a morte do empresário. Na noite de quarta-feira, um dos filhos, Luís Augusto de Alcântara Machado, de 44 anos, procurou o 4.º Distrito Policia (Consolação) e informou da suspeita de envenenamento. Foi aberto um inquérito para apurar as circunstâncias da morte e solicitado a realização de exame necroscópico. O hospital Sírio-Libanês informou que o empresário já teria chegado morto ao estabelecimento. Segundo o hospital, a causa da morte foi parada cardíaca.

Machado foi o criador da Alcântara Machado Publicidade, pioneira na área de marketing, que organiza diversos eventos na cidade de São Paulo, entre eles o Salão Internacional do Automóvel e a Feira de Utilidades Domésticas (UD).

Em 1967 ele lançou a idéia da criação do Anhembi, que acabou sendo inaugurado em 1970. Hoje o empreendimento é administrado pela Prefeitura de São Paulo, mas os eventos de Machado são alguns de seus principais ocupantes.

O empresário foi também o idealizador da feira Brasil Export, que estreou em 1972.

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