Os novos entendimentos do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) poderão resultar na liberação de cerca de US$ 3,6 bilhões para o financiamento de programas na área social ao longo dos próximos anos.

Tradicionalmente, o BID tem direcionado parcela significativa de sua carteira ao Brasil no financiamento de projetos sociais. Atualmente, 63% da carteira a ser desembolsada atenderá ao setor social. Esses dados serão apresentados amanhã (6) pelo presidente do BID, Enrique Iglesias, durante encontro com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo dados do BID, divulgados há pouco, a instituição tem no Brasil uma carteira de 55 projetos, que totalizam US$ 10,6 bilhões, sendo que US$ 5,78 bilhões ainda a serem desembolsados. Os projetos da carteira do banco incluem programas de combate à pobreza e desigualdades sociais, saúde, educação, meio ambiente, transportes, energia, modernização do Estado.

Entre os projetos que o BID já financia na área social, em parceria com o governo federal, estão o Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), o Programa de Profissionalização dos Trabalhadores em Enfermagem (Profae) e a Reforma à Reorganização do Sistema Único de Saúde (Reforsus). O Banco possui, ainda, vários programas com Estados e municípios, por exemplo o projeto Favela Bairro, no Rio de Janeiro.

Além da área social, outras três são consideradas estratégicas para o banco, como a de modernização do Estado, Infraestrutura e Meio Ambiente.

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