O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, repetiu nesta sexta-feira (24), em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, onde esteve para lançar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Saneamento, que a crise norte-americana não atinge o Brasil. "A situação está tranqüila", salientou, em discurso. Segundo ele nos primeiros sete meses do ano foram gerados 1.220.000 empregos com carteira assinada, número superior ao de todo o ano passado. "A economia cresce e vai crescer 5% ou mais que 5%", garantiu.

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Segundo ele, se essa crise tivesse acontecido há alguns anos, "o Brasil já quebrava, o ministro da Fazenda já tinha ido 80 vezes aos Estados Unidos, o FMI (Fundo Monetário Internacional) tinha vindo aqui 150 vezes". "Pois bem, a crise está lá e nós não devemos nada ao FMI, não devemos nada ao Clube de Pais e temos US$ 160 bilhões de reservas", salientou.

Mas, segundo ele, como presidente da República precisa ficar preocupado e atento. "Porque normalmente uma coisa com o rico quem paga é o pobre", disse. "Se os Estados Unidos estão passando mal, só espero que não sobre para o povo brasileiro, porque não temos nada a ver com a hipoteca deles, não temos nada a ver com o calote de quem não quis pagar.

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