De acordo com levantamento feito pelos técnicos da CNT, em mais de 47 mil quilômetros de estradas – o equivalente a 68,7% da malha rodoviária brasileira – mais da metade dos trechos visitados estão esburacados e com a sinalização precária. A pior estrada do País é a BR-174, que liga Teresina, capital do Piauí, ao município de Barreiras, na Bahia. Pelos cálculos da Confederação, o governo terá que desembolsar inicialmente cerca de R$ 10 bilhões para recuperação do tráfego das estradas brasileiras.

Mas a saída para mudar o quadro negro das rodovias do País pode estar no Congresso Nacional. Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6770/02, de autoria da Comissão de Viação e Transportes, que dispõe sobre a aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) imposto de 0,28% sobre o preço dos combustíveis, criado para melhorar as estradas brasileiras. A matéria será apreciada pelas comissões de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias; de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Redação; além do Plenário da Casa.

O presidente da CNT, Clésio Andrade, afirma que o problema das estradas só serão solucionados com a regulamentação urgente da Cide.

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