Lula pede que governadores e prefeitos o auxiliem

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (26), em solenidade no Palácio do Planalto, que 18 mil escolas brasileiras não têm energia para iluminar as salas de aula. Em discurso, ele pediu apoio de governadores e prefeitos para identificar escolas com falta de infra-estrutura básica. "O governo federal não tem como saber que uma escola embrenhada na cidade de Cajazeiras, na Paraíba, ou em Santo Antônio, na Bahia, não tem energia", argumentou

Ao participar da cerimônia de assinatura do Pacto pelas Crianças do Semi-Árido – um programa do Unicef voltado para 13 milhões de crianças e adolescentes do Nordeste – Lula disse que a melhor forma de gerenciar o País e resolver problemas sociais é consolidar parcerias com Estados e prefeituras. Ele avaliou que os atuais governadores estão sempre abertos ao diálogo com o governo federal. "Tem um novo grupo de governadores no Brasil", disse. "A maioria dos governadores me conhece, e eu conheço a maioria dos governadores, por isso posso dizer que são todos homens de bem, com disposição de fazer.

Lula afirmou que a questão das escolas sem energia elétrica é um dos problemas que precisam ser corrigidos no programa Luz para Todos. Até agora, segundo o presidente, o programa já construiu uma rede com 2,7 milhões de postes e 380 mil transformadores. "Ao mesmo tempo que estávamos enaltecendo esses números, descobrimos que existem 18 mil escolas sem energia no interior do Brasil.

No discurso, o presidente disse que cuidar de pobres é mais fácil e barato que cuidar de ricos. Ele aproveitou a solenidade para cobrar de banqueiros, em tom de brincadeira, mais investimentos na área social. Lula citou o programa de construção de cisternas. Nas contas do presidente, banqueiros ajudaram a construir até agora 20 mil cisternas. "É pouco, pelo lucro que eles tiveram poderiam fazer 200 mil que não teriam prejuízo.

Lula ainda informou que a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), responsável pelo atendimento médico nas comunidades indígenas, investirá R$ 4 bilhões para construção de redes de água e tratamento de esgoto em aldeias.

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