Xapuri

– O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rezou ontem na visita que fez ao túmulo do líder seringueiro Chico Mendes, em Xapuri (AC), junto com a viúva, Ilzamar, e o filho dele, Sandino Mendes. Chico Mendes foi assassinado há 15 anos. Emocionado, ouviu a leitura, pelo padre Luiz Ceppi, de um texto de d. Pedro Casadaglia, ex-bispo de Mato Grosso, que fazia referência a heróis mortos. No discurso que fez na frente da casa onde o líder seringueiro foi assassinado, Lula não falou de política, mas mandou um recado, provavelmente para o Congresso. “Vamos colocar no mesmo saco as convergências e deixar de lado as divergências”, afirmou ele, que foi recebido por cerca de mil moradores.

O público foi inferior ao esperado, de 5 mil. Ao lado de cinco ministros, Lula parecia à vontade na cidade, que visitou cinco vezes desde 1979, quando conheceu Chico Mendes. Depois de assinar vários convênios, o presidente disse que, a partir de agora, mudará a forma de gestão do governo federal. “Não quero administrar. Quero cuidar do Brasil, do povo brasileiro”, disse, afirmando que plagiava uma frase do governador do Acre, Jorge Viana (PT).

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