Lula fez interrogatório sobre PIB, diz ministro

Os ministros da área econômica passaram um mau bocado quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou sabendo que o Produto Interno Bruto (PIB) havia crescido 4,3% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com igual período de 2006. Até então, Lula havia ouvido de seus auxiliares a promessa de taxas mais robustas, de 4,5% ou mais.

"Ele fez um interrogatório, queria saber por que não foi como o esperado", contou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O presidente perguntou também qual havia sido o impacto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no PIB. "Nenhum", ouviu de Paulo Bernardo. Segundo o ministro, o PAC não interferiu na taxa de crescimento do primeiro trimestre porque os recursos para os investimentos do programa só começaram a ser liberados na segunda quinzena de março. Portanto, não houve tempo para que o PAC pudesse ter efeito sobre o PIB.

Bernardo assegurou que o resultado no segundo trimestre será melhor, porque a base de comparação com 2006 é fraca. Os dados do IBGE mostram que houve desaceleração da economia no segundo trimestre de 2006. Por isso, a comparação com os dados de 2007 tende a mostrar uma taxa de expansão elevada. "Não tem jeito de ser ruim", assegurou.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo