Manifestantes realizaram protestos isolados ao longo do itinerário da comitiva presidencial, durante a visita que o presidente Luís Inácio Lula da Silva, fez nesta terça-feira (31) a Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Entretanto, poucos conseguiram realizar essa façanha, devido ao forte esquema de segurança que contou com 500 homens das polícias militar, civil e federal. As faixas de "Fora Lula!" ficavam enroladas nas mãos de quatro ou cinco pessoas nos pontos de ônibus, e eram abertas quando o carro conduzindo Lula, passava. Quem não teve esse comportamento alega ter sofrido "ato de violência" – caso de agentes penitenciários federais e estaduais que se reuniram em frente à Base Aérea.
Eles portavam faixas com a frase "Lula, Evite o Apagão Penitenciário", e foram repreendidos por membros da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe). Os policiais avançaram nas faixas, ordenando que os manifestantes se retirassem.
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Fernando Anunciação, explicou que os servidores queriam apenas entregar uma carta ao presidente Lula, pedindo apoio para aprovação da PEC 308 (proposta de emenda constitucional 308), que vai beneficiar a categoria. Mais sorte tiveram os membros do chamado "Comitê Revolucionário Ultrajovem". Eles ficaram espalhados em pontos de ônibus ao longo da Avenida Duque de Caxias, por onde a comitiva presidencial passou. Colocaram nariz de palhaço e ostentaram faixa de "Fora Lula!", sem repressão.