Durante encontro deste sábado (14) na Casa Branca que durou quase duas horas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Barack Obama se comprometeram a combater o protecionismo, mas não mostraram otimismo em relação ao avanço do comércio mundial. “Nosso objetivo é que pelo menos não haja retrocesso (no comércio)”, disse Obama, comentando protecionismo. “Será difícil para nós concluirmos uma série de tratados de comércio em meio a uma crise econômica.”

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A comitiva de Lula chegou às 10h56 na Casa Branca, para o encontro que começou pontualmente às 11h. No lado brasileiro, participaram da reunião a ministra Dilma Rousseff, o ministro Celso Amorim, embaixador Antonio Patriota e Marco Aurélio Garcia e Maria Laura, chefe de gabinete de Amorim. No lado americano, James Steinberg, o subsecretário de Estado, general James Jones, titular no conselho de segurança Nacional, Thomas Donilon, vice no conselho, Dan Restrepo, assessor para assuntos de Hemisfério Ocidental do Conselho de Segurança Nacional e Larry Summers, presidente do Conselho de assessores Econômicos.

A Casa Branca passou uma duas horas com as autoridades brasileiras – sendo meia hora a sós, com os interpretes e 40 minutos respondendo a perguntas da imprensa. O encontro foi descontraído e cheio de piadas. “Digo ao povo do Brasil que estou rezando mais para Obama do que para mim mesmo, porque com apenas 40 dias de mandato, ele já pegou um pepino desses”, disse Lula, ante risadas gerais. “Você deve ter falado com a minha mulher”, disse Obama.

Bicombustível

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Lula disse a Obama que iria levá-lo para andar de carro bicombustível quando ele fosse ao Brasil. Obama disse que já teve um carro bicombustível nos EUA, mas que o problema é que existem poucos postos para abastecimento nos EUA.

Obama disse que Hillary e Celso Amorim vão se encontrar para discutir formas de combater o protecionismo. “Nós discutirmos isso é muito importante para mim, o ministro Celso Amorim e a secretária Hillary Clinton vão se encontrar para discutir essa questão em mais detalhes “, disse Obama.”É importante para todos países reconhecerem que comércio é um motor do crescimento, há uma tendência de as pessoas se virarem para dentro em tempos de crise, e querem que os sacrifícios sejam feitos em outros lugares.”

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