Lula cresce e volta a empatar com Garotinho no Rio

O candidato da coligação PT-PL-PC do B-PMN à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, cresceu quatro pontos em uma semana no Rio de Janeiro e voltou ao empate técnico com o líder da disputa presidencial no Estado, o presidenciável do PSB, ex-governador Anthony Garotinho, segundo a última pesquisa Ibope. Quarto colocado na disputa nacional, com 11% das intenções de voto, Garotinho agora tem, no Rio, a preferência de 32% dos eleitores, contra 31% do petista. De acordo com a sondagem, Ciro Gomes, da Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT), caiu de 16% para 13%, e José Serra (PSDB-PMDB) subiu de 9% para 10%.

Os números foram apurados na comparação da pesquisa mais recente – feita de 30 de agosto a 1 de setembro, por intermédio de 1.600 entrevistas em 39 municípios -, com a sondagem anterior, que ouviu 1.200 pessoas em 35 cidades, de 22 a 25 de agosto.

O levantamento mostra os efeitos da sistemática campanha feita por Lula no Rio, onde o candidato tem estado praticamente toda semana, desde o início do mês passado. Na sondagem de 8 a 11 de agosto, o petista e o socialista, respectivamente com 27% e 29%, estavam tecnicamente empatados no primeiro lugar, mas o ex-governador abrira quatro pontos na rodada seguinte.

Na estratificação por regiões, a pesquisa Ibope mais recente mostra que o petista cresceu no Rio em todas as faixas de renda em relação à sondagem anterior: de 38% para 40% na faixa de pessoas que ganham mais de dez salários mínimos; de 31% para 37% na de mais de cinco a dez; de 27% para 30% na de mais de dois a cinco e de 19% para 25% na de até dois. Garotinho só subiu em uma (de cinco a dez, 23% para 25%) e caiu em todas as outras: de 15% para 12% na de mais de dez, de 36% para 35% na de mais de dois a cinco e de 51% para 45% na de até dois salários.

Na divisão por região, o crescimento de Lula nas pesquisas de intenção de votos ocorreu na capital (31% para 36%) e na periferia (de 20% para 26%). No interior, caiu de 30% para 29%. Já Garotinho subiu na capital (24% para 25%) e no interior (de 28% para 29%). Na periferia, sua principal fonte de votos, caiu de 49% para 44%, mudança que sugere que seus votos foram tomados por Lula.

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