Em discurso durante a cerimônia de homenagem aos 18 militares brasileiros mortos no terremoto que atingiu o Haiti no dia 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os soldados brasileiros “nunca foram confundidos com invasores estrangeiros”.

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Lula defendeu que, desde antes do terremoto, os “bravos soldados do Exército Brasileiro” já estavam lá participando da missão das Nações Unidas encarregada de estabilizar o país, comandada por militares brasileiros.

Lula também afirmou que os 18 tombaram “cumprindo a mais nobre missão humanitária até hoje atribuída às Forças Armadas” – a reconstrução daquele país e o serviço de prestação de socorro às vítimas de um “destino implacável”.

Depois de depositar medalha sobre cada um dos caixões dos 18 militares cobertos com a bandeira nacional, o presidente homenageou dois civis mortos pelo tremor: a médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, e Luiz Carlos Costa, o número 2 no comando da missão das Nações Unidas no Haiti.

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No fim do seu pronunciamento, Lula agradeceu nominalmente a cada um dos militares mortos. Ele também se dirigiu às famílias dos 18 militares, dizendo: “Peço a Deus que permita manter na memória o exemplo desses homens valorosos.” Todos os 18 militares receberam promoção post mortem.