O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (3), no Palácio do Planalto, investimentos de cerca de R$ 6,9 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de saneamento básico e urbanização de favelas em 12 Estados e no Distrito Federal. Do total de recursos, R$ 5,9 bilhões virão do governo federal e o restante envolverá financiamentos federais e contrapartidas de Estados e municípios. O governo, porém, não divulgou os prazos em que as obras devem ser iniciadas nem a previsão para a conclusão dos projetos.
Segundo a Presidência da República, os maiores valores serão destinados ao Pará (R$ 970,1 milhões) e ao Distrito Federal (R$ 858 milhões). Além desses Estados, estão previstas obras para Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Goiás, Tocantins, Santa Catarina, Rondônia, Roraima, Amapá e Acre. Ao todo, o governo estima que os projetos irão beneficiar potencialmente 13 9 milhões de pessoas em 71 municípios.
No anúncio, o presidente disse que o saneamento básico não será mais uma "política eventual". "Será uma política pública, definida e determinante neste País", afirmou. Segundo o presidente, em cinco anos, não se investiu "quase nada" em saneamento básico. "Por conta disso, 300 mil crianças tinham morrido de doenças adquiridas por falta de saneamento básico." Lula ainda pediu agilidade aos prefeitos para que as obras comecem até fevereiro de 2008. "Cada governo crie um conselho gestor para acompanhar essa obra. Os prefeitos também", recomendou. As informações são da Agência Brasil.
