Lobão comemora leilão de Jirau e descarta racionamento

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, avaliou que o resultado do leilão da usina de Jirau, cujo preço final foi de R$ 71,40 por megawatt/hora, reflete a solidez da economia brasileira e a segurança técnica dos projetos de hidrelétricas. "Nós temos hoje um planejamento sólido para o fornecimento de energia no Brasil, para médio prazo e longo prazo, a fim de que os brasileiros não tenham nenhuma dificuldade no futuro", disse o ministro após o leilão.

Ele reiterou que o governo não trabalha com a hipótese de racionamento de energia "nem agora, nem no próximo ano e em nenhum momento da vida econômica brasileira". Para tanto, segundo o ministro, o governo está tomando várias providências, como a realização, no primeiro semestre de 2009, do leilão da hidrelétrica de Belo Monte. "Espero que o preço de Belo Monte seja ainda menor porque se trata de uma única usina e não duas ou três", afirmou. Belo Monte será construída no rio Xingu e terá capacidade de produção de cerca de 11 mil megawatts de energia.

"O consumidor, nosso comércio e nossa indústria vão ter energia mais barata. Enquanto na Europa a tendência, e até a prática, é de uma elevação substancial da energia, nós, no Brasil, estamos tendo queda", afirmou o ministro. Ele lembrou também que as hidrelétricas cujas concessões estão vencendo retornarão ao governo e serão novamente leiloadas. "Elas vão produzir energia mais barata do que estão produzindo hoje", previu.

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