São Paulo – Fernando da Silveira, o Gordo, preso pelo seqüestro de Marina Souza, mãe de Robinho, é vizinho de bandidos presos – e também dos que estão sendo procurados – que alegam ter matado e queimado o corpo do jornalista Ivandel Godinho. A polícia investiga agora se Gordo, além do caso da mãe do jogador do Santos, também foi responsável pelo seqüestro de Ivandel, ou se é só coincidência o fato de os bandidos de ambos os casos morarem na mesma rua, lado a lado, nas proximidades do Jardim Ângela, zona sul de São Paulo. Gordo estava em liberdade quando Ivandel foi seqüestrado, em outubro de 2003. Ele foi preso por tráfico em dezembro de 2003 na área do 102.º Distrito Policial, de onde fugiu em agosto de 2004. Três meses depois, em novembro, participou, segundo a polícia, do seqüestro de Marina. Voltou para a prisão no último dia 13. Policiais da Baixada Santista, onde Marina foi seqüestrada, também investigam se Gordo estaria envolvido no caso Ivandel. Ivandel foi tirado de um táxi e levado na garupa de uma moto, sentado entre os dois seqüestradores. Agora, a polícia descobriu que também havia um carro na ação e que ele só foi levado na motocicleta porque mudou sua rotina diária. Sabendo da rotina do jornalista, os bandidos pararam o carro em frente à casa dele. O plano era levá-lo no veículo. A moto, com dois outros bandidos, serviria para dar cobertura. Mas, naquela tarde, Ivandel saiu da empresa e não foi para casa: pegou um táxi para ir a uma reunião. Os bandidos mudaram o plano, já que não dava tempo de retornar o carro e seguir o táxi. Restou aos ocupantes da moto seguirem o táxi e renderem o jornalista. Só após rodar algumas ruas, ele foi posto no carro. Na sexta-feira, dois suspeitos do seqüestro foram levados para fazer uma reconstituição do suposto assassinato do jornalista nos locais onde a polícia acredita que a vítima foi mantida em cativeiro e morta.
Ligação nos casos Ivandel e da mãe de Robinho
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